VIAJAR É PRECISO

VIAJAR É PRECISO

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio pra desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores ou doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver."

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16 de outubro de 2010

EAT PRAY LOVE






É incrível como o bichinho "viajante do mundo" ataca a gente quando vai chegando perto do fim do ano! Depois que vimos o filme COMER REZAR AMAR nossa cabeça começou a viajar, uma "coceirinha" de mudar de ares, de pessoas...
Não vemos a hora de outra oportunidade surgir pra fazermos as malas. No filme estrelado por Julia Roberts, a personagem viaja durante um ano inteiro e conhece a Itália, India e Bali. Cada lugar tem seus encantos, e cada viajante tem seus motivos, porém a sensação de liberdade e de que somos tão pequenininhos é o ponto principal quando largamos nosso pequeno mundo em busca do desconhecido. Queria poder ter uma oportunidade como essa, sair durante um ano e conhecer lugares diferentes dos meus. Essa mudança de ambiente faz bem pra alma! Esa semana comprei o livro que segue a história de COMER REZAR AMAR. Comprometida é a sequencia de uma historia de amor, que se iniciou na metade do filme pra frente. Mas confesso que o que me chamou a atenção nesse filme foi a coragem da personagem, coragem pra buscar novamente um motivo pelo qual viver, um novo olhar sobre a vida. Comprometida fala da relação que segue após o fim do filme, porque nem todo mundo vive feliz pra sempre... a felicidade vem num conta gostas, e é por isso que ela é tão valiosa"

Trecho de Comer Rezar Amar:
"Ele é grisalho e está perdendo os cabelos de um jeito atraente, à la Picasso. Seus olhos são calorosos e castanhos. Ele tem um rosto gentil e um cheiro delicioso. E é um homem maduro de verdade. (...) Gosto de suas demonstrações exageradas de afeto à moda brasileira. (...) Gosto de ele ter viajado para mais de cinquenta países na vida e de ver o mundo como um lugar pequeno e facilmente administrável. Gosto da maneira como ele me escuta, aproximando-se, interrompendo-me apenas quando interrompo a mim mesma para perguntar se o estou chateando, ao que ele sempre responde: "Tenho todo o tempo do mundo para você, minha querida linda".
Trecho de Comprometida: 
"Amo esse homem. Amo-o por incontáveis razões ridículas. Amo os seus pés quadrados, robustos de hobbit. Amo o jeito como sempre canta La vie en Rose quando está preparando o jantar. (Nem preciso dizer que amo que ele faça o jantar). Amo o modo como fala um inglês quase perfeito, mas, mesmo depois de todos esses anos usando o idioma, ainda consegue inventar algumas palavras maravilhosas. (Smoothfully, "de um jeito cheio de suavidade", é uma das minhas favoritas)." 
Lembro de um trecho de um texto que escrevi no blog ano passado, é exatamente o que sinto hoje.
"Cada pessoa tem um tipo de "combustível" na vida que a faz acordar, trabalhar, estudar, tolerar, perdoar, chorar, rir... algumas vivem sem um objetivo sequer, nem ao menos esperar o dia de amanhã. O nosso "combustível" maior é poder conhecer coisas novas. É poder sair do mesmo lugar de sempre e chegar onde nem se imagina como é, ou até se tem uma idéia, mas que pode mudar de acordo com a experiência vivida lá. Se foi dado ao homem inteligência possível de criar meios de ir aqui e ali, isso tem seu porquê. Pelo menos, nessas andanças, vemos que o mundo é muito maior do que se imagina.. e nós, menores do que pensamos. Vemos que as coisas maiores na vida podem estar muito distantes de nós, mas continuam com o mesmo tamanho de importância dentro do coração. Vemos que Deus criou cenários surpreendentes e únicos, cada qual para o seu público, e depende de nós tentar assistí-los, mesmo sem sermos "convidados". E é nessas andanças que ficamos mais agradecidos, pois em um mundo tão grande como esse, a oportunidade de conhecer mais um pedacinho é única."

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