VIAJAR É PRECISO

VIAJAR É PRECISO

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio pra desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores ou doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver."

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13 de fevereiro de 2012

Mochilão em Beaune!


   
   Beaune é a jóia da Borgonha, é a principal cidade para quem quer fazer um passeio pela região vinícola da região da Bourgogne, também chamada de Côte d'Or. Até o século XV foi um ducado, quando então foi incorporado à França , durante o reinado de Luis XV. Dos monges, herdou-se a arte da produção de vinhos. 
   Sabe aquela imagem de um francês sentado bebendo vinho e comendo variados tipos de queijos? Provavelmente ele está na Borgonha, e talvez em Beaune, sentado em algum dos vários restaurantes premiados Michelin ou em um dos vários cafés com degustação de vinhos. Aliado a isso, imagine o que há de mais bonito da arquitetura. Esse circuito enogastronômico vale uma visita com calma, sem pressa de recorrer pontos turísticos. É daqueles passeios que fazem a gente diminuir o ritmo, apreciar a vista e tirar fotos demoradamente. Um bom roteiro é partir de Dijon e se estender até Vézelay. Alguns trechos podem ser percorridos de carro, em meio aos vinhedos da famosa Route des Grands Crus - onde são produzidos alguns dos melhores vinhos da França, e do mundo, como o caríssimo Romanée-Conti - ou de bicicleta pelas paisagens da Voie des Vignes, nos arredores de Beaune, visitando châteaux, caves e vilarejos. Saindo de Dijon de carro, a Route des Grands Crus se estende por 80 quilômetros até Santenay. Beaune fica no meio do caminho. 
     Pinot Noir e Chardonnay são as principais castas que resumem os vinhos da Borgonha- as duas uvas respondem por mais de 80% da produção na região. É ao longo da Route des Grands Crus que elas são cultivadas. Isso inclui o Romanée-Conti, Grand Cru produzido em Vosne, o mais caro de todos. As quatro apelações da região - Grand Cru, Premier Cru, AOC Comunal e AOC Régional- podem ser degustadas em um dos passeios nas várias caves da cidade. A apelação mostra exatamente em que terroir cada vinho é produzido.

Atrações em Beaune: 

- Hospices de Beaune
- Musee du Vin de Bourgogne
- Marche aux Vins


     Em Beaune, nos hospedamos em um dos mais interessantes hotéis que já conheci, Hotel Abbaye de MaiziéresDigo isso pois trata-se de uma antiga abadia do século XII, bem no centro histórico da cidade. Os quartos são decorados com mobiliário antigo (antigo, não velho!) . Tem Wi-fi gratuito e o restaurante é ótimo, serve comida tradicional francesa. Fica pertinho da Basílica de Notre-Dame. 
 Mapa da cidade 

10 de fevereiro de 2012

Mochilão em Reims!


      A região de Champagne chama a atenção e desperta o gosto por viagens voltadas à gastronomia e, neste caso, ao champagne. Há duas cidades principais na "Route du Champagne": Reims e Epernay

8 de fevereiro de 2012

Mochilão em Londres!

Londres inspira qualquer viajante. Eu sempre achei que iria me perder pela cidade, que acabaria não aproveitando o passeio porque a cidade é grande demais e acabaria conhecendo muito pouca coisa. Por isso ficamos 4 dias por lá... e afirmo: é pouco! Londres pede mais e mais!
Há mais coisas do que os pontos turísticos essenciais que a gente sempre quis conhecer... London Eye, Palácio de Buckingham, Tower of London, Tower Bridge, Big Ben, Parliament, Saint Paul´s Cathedral, Westminster Cathedral... Isso tudo conhecemos nos nossos 4 dias. Foi difícil ir além desses pontos, e nos arrependemos muito de não ter alongado nossa estadia por lá, por pelo menos mais 2 ou 3 dias. Londres é fascinante!

No dia que chegamos a Londres, estava acontecendo a festividade da troca da guarda da Rainha, que acontece a cada dois dias. Assistimos a troca da guarda em frente ao Palácio, é muito bonito. De lá, fomos caminhando até o Big Ben pela Ponte Waterloo, que tem uma das vistas mais bonitas da cidade, e merece fotos! No fim da tarde fomos na London Eye, a roda gigante com 135 metros de altura que oferece uma linda vista da cidade. Com design e obra do arquiteto Marks Barfield, pode-se comprar o ticket com antecedência pra evitar filas aqui:

http://www.londoneye.com/TicketsAndPrices/Tickets/Default.aspx

Todos esses pontos turísticos são facilmente encontrados em guias turísticos, por isso não vou me alongar descrevendo-os.


Para melhorar a logística, preferimos pegar um city tour, aqueles ônibus que fazem o roteiro turístico pela cidade, assim pudemos descer no ponto onde queríamos conhecer e subir novamente para irmos até o próximo. Preferimos o Big Bus Tour, e acho que os tickets podem ser comprados com antecedência, pela internet. A cada 15 minutos passa um ônibus, fácil e rápido, ao contrário de New York. 

Também caminhamos muito, muito mesmo, e posso dizer que conhecemos mais do clima londrino, das pessoas, dos cafés, do que dos pontos turísticos. Passeamos pelo St. James Park, onde há um belo lago (congelado!) e caminhos onde é possível ver esquilos pelas árvores, que vêm até você, bem pertinho. 
 
Vimos a construção da The Shard, de Renzo Piano; caminhamos ao lado de duas obras de Norman Foster, a Torre Swiss Re e a Prefeitura. Passamo de ônibus pela Ponte de Londres e ficamos uma tarde na Torre de Londres, o magnífico castelo medieval à beira do Tâmisa, que além do grande acervo de armas e armaduras dos Reis, tem o quarto real preservado e durante todo o passeio há artistas representando personagens históricos em um teatro em meio aos visitantes. 
  

Por nossas andanças, achamos com muito custo a Temple Church, Igreja sede dos Templários (lembram do filme O Código Da Vinci?). Nessa Igreja podemos ver os cavaleiros templários que estão enterrados lá, com suas figuras esculpidas em pedra, no piso da Igreja. Olhe pra cima e admire-se com a beleza do Domo! Bom, vale uma explicação pra ajudar os que quiserem conhecer: há um ponto de ônibus (do Big Bus) quase em frente à Corte de Justiça Real- Royal Courts of Justice. Vá em frente pela Rua Strand A4, pela direita, caminhando em direção à Corte de Justiça. Quando chegar na esquina da Rua Chancery, entre em uma porta de madeira à direita (a Rua Chancery vai estar à sua esquerda). Você vai entrar em um estreito caminho ladeado de prédios, e após uns 500 emtros, verá a porta da Temple Church, à sua esquerda. Se voc6e se perder, pergunte procure o YE-OLD COCK TAVERN, eles sabem onde fica e ppodem ajudar. 
   
 

Posso dizer que adorei a Oxford Street, mais pelo movimento, mas também pelo preço das lojas dessa rua. Pra chegar lá, resolvemos ir a pé, foi uma caminhada e tanto, circundando o Hyde Park. Nesse parque fica a casa onde morou a Princesa Diana (Kensington Palace), e a Rainha Vitória, em sua juventude. Não paramos para conhecer, fica pra próxima. Na Oxford Street há uma grande galeria de lojas, West One, com vários pavimentos, dentre outros. Dê uma volta, mas não perca a noção do tempo por lá, como eu!
  
Trafalgar Square é um ponto turístico obrigatório, mas infelizmente não conseguimos visitar. 


A forma mais barata de comer em Londres é pedir pelo Fish and chips, o tradicional peixe empanado com batata frita e salada. Baratinho, e gostoso. Comemos um na Belvedere Rd, perto da London Eye. Era uma restaurante indiano, com ótimos preços. 
 
  

6 de fevereiro de 2012

Mochilão em Tromsø!




Se buscarmos Tromsø no Google Maps, dá até medo, pois é quase o fim do mundo!! Mas Tromso não parece em nada com o fim do mundo (pelo menos na ideia que eu tenho de fim do mundo!). Aceitamos o desafio de buscar as Luzes do Norte, ou como chamamos por aqui, a Aurora Boreal.

2 de fevereiro de 2012

Mochilão em Veneza!

Veneza é uma das cidades mais visitadas do mundo! São 14 milhões de pessoas por ano, e agora consegui decobrir o porquê desse número. Veneza é diferente de tudo, de todos os lugares turísticos e nao turisticos. E uma cidade que vive uma condição única, que é a de não ter carros, e de as pessoas terem de se locomover a pé ou de barco.