VIAJAR É PRECISO

VIAJAR É PRECISO

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio pra desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores ou doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver."

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6 de fevereiro de 2008

Mochilão por Roma!




A primeira vez que estive em Roma foi muito emocionante, quando vi o Coliseu caiu a ficha: eu estudei bastante história  e havia visto tudo aquilo nos livros. E agora estava lá, dentro do Fórum Romano! Aprendemos uma coisa, que nada na vida é eterno. Pode-se notar isso quando se vai à Roma. A cidade é um pedaço grande da história, tudo ali gira em torno de poder e de conquistas daquilo que achava-se que seria eterno. Mas acabou, e ficaram só as ruínas. Roma é uma grande lição para as nações.
Andar em Roma é uma mistura de sentimentos e aromas. Ora você se sente voltando ao passado, ora você se sente instigado a uma boa refeição, una bella pasta, una bella pizza (ao lado da estação Roma Termini tem várias lojinhas de pizza). Nos hospedamos num bairro longe da parte histórica, onde aconteceram as Olimpíadas (não lembro o ano!). Também passeamos pelo Vaticano, mas naquele dia o Papa não nos deu o seu ar da graça! Visitamos os mausoléus dos papas, incluindo João Paulo II. 


Caminhamos muito, muito mesmo! Pra conhecer Roma, caminhar é a melhor opção. Cada esquina é uma click, um pedacinho da história. Da segunda vez que fui pra lá entrei dentro do Coliseu. É preciso ter um tempo pra fazer isso, pois é uma visita que demora um pouco,  mas vale a pena. Ah, um fato engraçado foi termos visto um italiano caminhando pela rua com seu porco de estimação, preso na coleira. Acreditem!! Tinha que ser na Itália!! 


Napoli foi uma visita à parte, feita em 2006, quando fomos pra Roma a primeira vez. Fui porque minha vó diz que é a cidade do meu tataravô, então fui lá conhecer a cidade do famoso Guerino! E vou ter que concordar com tudo que já li a respeito de Napoli: é um caos, uma baderna, uma barulho! Uma loucura! Tudo que vocês puderem imaginar de errado, aconteceu conosco em Napoli. No final, resolvemos, mas foi cansativo e aproveitamos pouco a visita. Pretendo voltar lá um dia pra tirar essa impressão, afinal, é a terra dos meus antepassados!


A partir de Napoli é possível conhecer a ilha de Capri, ou então ir até a Costa Amalfitana. Para a primeira opção, pega-se um barco na praça da República, de onde saem todos os barcos que fazem o trajeto até Capri. Já para ir à Costa Amalfitana, é preciso pegar um ônibus e ir Positano, ou Amalfi, ou qualquer das cidades que ficam na Costa. Se quiser, pode também ir de ônibus ate Sorrento e lá alugar um carro de ir até a Costa. Veja mais sobre Napoli na postagem Napoli!

2 de fevereiro de 2008

Mochilão por Dublin!

Dublin pra mim é mais que U2 (é olha que só o fato de lembrar U2 já é um tanto emocionante!). Dublin é a terra da Guiness, é um dos lugares mais legais que ja fomos, definitivamente, pena que foram só dois dias! Claro que o show do James Blunt ajudou muito, porque ficamos bem na frente do palco, há 2 metros dele!!! Um cantor lindo numa cidade linda, hehe! 


O nosso principal passeio em Dublin foi na Fábrica da Guiness, onde ficamos quase duas horas passeando pela fabrica, onde se pode ver todo o processo de  produção da cerveja. Depois fomos até a degustação... ainda bem que tem vários banheiros pelos corredores! Também ganhamos nosso diploma de apreciadores da Guiness, com foto e tudo! A Guiness Brewery fica na Market Street, fica aberta das 09:30 até as 17:00 h.


Para os que preferem o uísque, visite a Old Jameson Distillery, destilaria do famoso uísque Old Jameson. O tour dura uma hora, e no final há uma pequena degustação. Endereço: Bow Street (Ver no Google Maps).


Depois disso, fizemos um city tour pela cidade pois não teríamos tempo de andar a pé naquele dia... uma pena porque os lugares sao lindos.. e antiguissinos! Tirei uma fotinho ao lado da estátua do James Joyce, o famoso escritor irlandês. Embora ele tenha vivido fora da Irlanda a maior parte da vida, suas experiências irlandesas são essenciais para sua obra. Um de seus mais famosos livros foi Ulisses.  Arthur Guiness e  James Joyce são famosíssimos na cidade e tudo leva o nome deles.


Há um Museu com tudo sobre James Joyce que reúne materiais biográficos sobre a vida e a obra do escritor: 35 Great North George Street. A entrada custa 5 euros.  


Dublin é cortada pelo Rio  Liffey, e é banhada pelo mar. Ao norte fioca a área mais "feinha" da cidade, ao sul ficam os bairros mais charmosos. 


Chegando em Dublin, pegue o ônibus expresso (airlink) do ponto 1, logo na saída do aeroporto. Custa 6 euros e pára em vários pontos da área central. O motorista ajuda a escoher o melhor local para se descer. Também pode-se pegar o ônibus urbano 41, que custa 2 euros, que fica ao lado do airlink, mas não sei dizer a frequência de saída deles. 


Dublin não tem metrô, mas sim o chamado trem aéreo. De qualquer forma, prefira andar de ônibus, eles alcançam mais lugares turísticos do que os trens áereos, além de serem mais baratos (o passe de 1 dia custa 6 euros). Bicicletas também ajudam bastante  pra conhecer a cidade, mas não tentei fazer isso no inverno. Soube de um site que se pode alugar bicicletas: www.irishcyclehire.com, e dá pra retirar a bicileta em Dublin e devolver em outra cidade da Irlanda, por exemplo.


Visite a St. Patricks Cathedral, que é o símbolo da religiosidade irlandesa, construída no séc. V e reformada pelos normandos 4 séculos depois. Foi onde St. patrick batizou os primeiros irlandeses cristãos. 


ObsA crença popular atribui a St. Patrick o desaparecimento das cobras da ilha onde fica a Irlanda, sendo a razão de em algumas gravuras do santo ele aparecer esmagando esses animais com seu cajado Explicava a Santíssima Trindade utilizando o trevo de três folhas, e por isso o mesmo tem papel importante na cultura Irlandesa (se vê trevos por todo o lugar!).  A imagem do crucifixo era relacionada com a morte, o que tornava a conversão repulsiva à população, que a época tinham crenças celtas e veneração a Deuses "pagãos". O trevo lá é chamado Shamrock.  St. Patrick faleceu no dia 17 de Março, e por esse motivo que a famosa festividade do St. Patrick's Day é celebrada nesta data, em homenagem a ele.




Uma dica de Hotel é o Glen Guest House. Quando eles perguntarem se você quer o café da manhã completo, pense bem se você está com muita fome! Porque o café completo é um almoço e tanto, não dá pra comer tudo! Tem feijão, bacon, ovos, bife, linguiça, batatas, sem falar dos produtos triviais do café da manhã, queijo, iogurte, leite, café, pão, manteiga. Os quartos são novos, aconchegantes, e tem até cafeteira e chás em saquinhos. Os atendentes são muito atenciosos, as toalhas novinhas e fica a duas quadras da O'Connel avenue, onde facilmente se pega ônibus, até mesmo o citytour, pois é uma rua que liga o eixo sul ao eixo norte. 


Descendo a rua, na esquina, há um Pub muito legal, Oshea's Bar & Music. Depois do show do James Blunt, pegamos o táxi e estávamos indo pro Hotel, quando passamos em frente a esse pub, super animado! Tinha música ao vivo tipicamente irlandesa, e a Guiness estava com preço ótimo! Mas atenção, quando você pedir sua Guiness no bar do pub, aguarde o barman liberar seu copo, mesmo que ele deixe-o parado na sua frente. É uma espécie de ritual irlandês, já que enquanto o nitrogênio não se misturar completamente, você está proibido de beber. Obviamente não sabíamos disso e levamos uma bronca do barman, num inglês meio enrolado/bêbado. Vale a pena! Ah, e eles tem um hotel junto ao bar!


Endereço do Glen Guest House: 84 Lower Gardiner Street
Endereço do Pub Oshea's Bar & Music: 19 Talbot St.



1 de fevereiro de 2008

Mochilão por Paris e Versailles!




  Paris, além de ser a cidade luz, é a cidade que mais me inspira. É aqui que vejo tantos cafés (e eu AMO cafés), floriculturas, lojas de chapéus, tudo arrumado com tanto cuidado que às vezes vale até entrar pra apreciar e ir embora. Dessa vez pude visitar, com sobra de tempo, a catedral de Notre Dame, uma das mais antigas catedrais góticas, e que tornou-se o modelo ideal de catedral gótica para a época.