VIAJAR É PRECISO

VIAJAR É PRECISO

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio pra desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores ou doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver."

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14 de abril de 2015

Mochilão em Toronto e Niagara Falls!

Em uma definição: Toronto é uma Nova York em miniatura. Localizada à beira do Lago Ontario, é o centro comercial e financeiro do Canadá e conta com quase 6 milhões de habitantes.
O centro da cidade é repleto de arranha-céus mas grandes áreas abertas com praças e parques dão a ela um charme de uma cidade mediana.

Chegada: na época que estivemos em Toronto, o trem direto até o centro da cidade (UP Extress- Union Pearson Express) ainda não estava funcionando. A previsão de início era a partir de maio de 2015. Esse trem leva direto do Aeroporto de Pearsona té o centro da cidade (Union Station): https://www.upexpress.com/
Da maneira antiga, pega-se o ônibus Rocket Airport na frente do aeroporto (subsolo) e desce na estação de metrô Spadina. De lá até o centro é só pegar o metrô. Dessa forma é interessante (e barato) pois se vê muita da cidade, mas de trem é realmente bem mais rápido.

O centro de Toronto é onde ficam as principais atrações, mas no nosso caso, visitamos poucas. Primeiro porque nossa estadia na cidade foi rápida, e segundo porque o nosso foco era Niagara Falls.
Caminhamos bastante e percorremos praticamente todo o centro. Basicamente, o centro é composto pela Yonge Street, Queen Street, Dundas Street e  a University Avenue.

A Yonge Street é o coração do centro da cidade, onde ficam os grandes arranha céus e bons hotéis. É fácil achar um local para comer e tomar um café (que por sinal, é ruim como o americano). Essa rua cruza com a Queen Street, onde ficam as grandes lojas e a prefeitura, até chegar a China Town pelo lado West. A China Town é relativamente pequena, comparada a de Nova York e Londres, mas há algumas lojas com verduras, quinquilharias e alguns pequenos restaurantes. É um ambiente bem movimentado e seguro.
Na esquina da Yonge com a Dundas Street ficam os grandes shoppings e o subterrâneo da cidade (Souterrain) que não é tão grande quanto o de Montreal, mas já se tem uma ideia de como é a vida em pleno inverno. A Dubdas revela ainda um prédio arrojado do arquiteto Frank Gehry. Museu de Arte. Saindo da China Town, você já vê o prédio.
 
Na University Avenue o ambiente muda pois ela é cercada de parques até a Universidade. Ao final dessa avenida fica localizado o Museu Royal Ontario, museu de ciências naturais e arqueologia. Sua entrada conta com uma estrutura em vidro de formas irregulares, feita pelo arquiteto Daniel Libeskind.

Pra quem está a procura de mais novidades arquitetônicas, vale a visita na Toronto School of Art, que fica na McCaul, logo após a esquina do museu de arte.
CN Tower: sem dúvida é o ponto mais conhecido da cidade, o mais turístico e talvez o mais caro. Custava 32 dólares e nós acabamos deixando pra depois.. e ficou pra depois. É uma torre de 553 metros de altura, tem um restaurante 360º no topo e um piso de vidro. A CN tower é um grande complexo que institui o Estádio de baseball do Blue Jay, um aquário e logo à frente, a vista do Lago, onde fica a área portuária, muito bonita durante o verão.

Nosso passeio até Niagara Falls foi de ônibus. Pegamos um ônibus na estação de Dundas até Niagara (MegaBus). É preciso prestar um pouco de atenção pois os pontos de parada desse ônibus são na cidade de Niagara, que fica um pouco longe de Niagara Falls. De lá, é preciso pegar um segundo ônibus até Niagara Falls, ou pegar um táxi. Uma opção para ir direto à Catarata é dizer ao motorista que quer ir jogar no Cassino. Esse Cassino fica na borda da catarata, e basta, ao chegar lá, simplesmente mudar de ideia e não entrar.  Mas atenção, o retorno tem que ser pela estação central de Niagara! Infelizmente o motorista nos disse que poderíamos pegar o ônibus de volta lá mesmo, em frente ao Cassino. Passou quase uma hora de atraso, até que resolvemos ir atrás de informações e descobrimos que o ônibus deveria sair de Niagara (cidade) e não de Niagara Falls, e já o tínhamos perdido. Pegamos um táxi pra ir até a estação de Niagara e compramos outro ticket de volta à Toronto com ônibus de linha (GO TRANSIT), que não ia até Toronto. Fizemos uma parada em uma cidade próxima e pegamos um trem até a Union Station, em Toronto. Custou 17,50 dólares, bem mais barato do que o MegaBus.
O atrativo de Niagara é a Catarata, mas também existe a cidade! Ela é pequena mas bem organizada e com muitas ruas de comércio e bons hotéis. Ao seu redor se espalham cultivos de uvas que fazem o famoso vinho Niagara. 


A Catarata fica num vale e é preciso descê-lo. Há a opção de descer pela rua, caminhando, ou pelo Funicular, de onde se tem uma bela vista da ferradura (a forma desenhada pela queda da catarata). Ao lado da catarata existe um centro de apoio ao turista com lojas, histórias da catarata e restaurantes. 
É interessante dar uma olhada no quadro que mostra a evolução da abertura da catarata desde que foi descoberta. 
Perto da catarata, prepare-se para o banho! O spray de água faz o ambiente ficar tão úmido que a gente sai de lá todo molhado! Em frente à catarata, a gente sente a força incrível de um volume de água concentrado descendo o paredão. Pode não ser a maior catarata do mundo, nem a maior queda, mas é o maior volume cooncentrado em uma só queda. 
 

Pelas fotos é possível notar que a condição do tempo estava ruim. Não, não fomos ao Canadá no inverno! Era primavera! Mas nevou todo o tempo e quando não nevava chovia fino. Mesmo com todo nosso esforço em domar a máquina fotográfica com a condição de pouca luz e névoa as imagens não conseguem demonstrar a beleza e grandiozidade desta queda d'água. 


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