VIAJAR É PRECISO

VIAJAR É PRECISO

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio pra desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores ou doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver."

Translate

19 de janeiro de 2008

Mochilão por Berlin!



É a segunda vez que venho a Berlin, assim como Amsterdam, mas confesso que prefiro Berlin, pois é aqui que encontramos uma riqueza histórica enorme, e eu amo história! Dessa vez, acompanhada do meu amore, pude visitar o local onde ainda há sobras do muro, assim como o Monumento ao Holocausto, o Museu Checkpoint Charlie (que retrata a história do muro e as várias situações em que as pessoas tentavam fugir do lado soviético para o lado ocidental), o Reich, palácio do governo e o local onde era a chancelaria de Hitler. 



O Monumento ao Holocausto foi projetado por Peter Eisenman Construído entre 2003 e 2005 , são 2.711 blocos pretos de concreto e é possível caminhar-se entre eles, com piso irregular para dar a sensação de desequilíbrio. Com certeza, uma sensação verídica, pois trata-se de uma parte da história onde não se pode ver nenhum resquício de equilíbrio emocional por parte dos nazistas.  No centro dos blocos existe um museu subterrâneo com fotos, filmes e documentos ligados ao Holocausto. A Sala dos Nomes das Vítimas (com informações sobre data de nascimento e morte) é emocionante,  sendo impossível  ler todos os nomes e biografias, pois levaria-se aproximadamente 6 anos, 7 meses e 27 dias. 

O local onde ficava a Chancelaria de Hitler está totalmente esquecido, ficou apenas uma placa que o identifica, mas sem grandes informações, pois o objetivo é esquecer para não virar um local de peregrinação neo nazista. Adolph Hitler e Eva Braun passaram seus últimos dias ali, e é também onde se suicidaram. É a única referência ao local, pois o bunker em si está abaixo do estacionamento de prédios residenciais.


O mais interessante é a catedral destruída na Segunda Guerra que hoje é um memorial, algo que ninguém consegue ver sem sentir uma emoção grande, pois é a marca viva da história triste da Alemanha. A igreja Memorial do Imperador Guilherme (Kaiser-Wilhelm- Gedächtniskircheteve uma parte da torre poupada dos bombardeios ingleses e a população da cidade na época votou por sua manutenção como marco histórico. Foi construída no local uma nova igreja e o complexo foi adquirindo cada vez mais um significado político. 


Também conhecemos o Rio Spree, que banha Berlin. 
Um local muito legal de se conhecer é a Torre da TV, que fica na Alexanderplatz. Há um restaurante giratório e um observatório, no centro da esfera. O restaurante gira uma vez a cada 20 minutos. Foi inaugurada no dia 3 de Setembro de 1926 na ocasião da 3ª Grande Exibição Alemã de Radio e hoje é um patrimônio tombado.



Em Berlin, sugiro o Hotel-Pension Parisier Eck, que fica no lado ocidental da cidade. O mais legal desse hotel são os quartos com o box e pia dentro do próprio quarto, nunca tinha visto e achei o máximo! O sanitário não fica dentro do quarto, é a única desvantagem. O prédio do hotel é antigo, mas as acomodações são muito boas, com paredes coloridas e bem alegres. O café da manhã é muito, muito bom! Não deixe de provar os iogurtes, até hoje lembro! Um café bem servido e com variedade. Fica na região da Catedral que comentei acima (Kaiser-Wilhelm- Gedächtniskirche), fácil de ir para qualquer lugar da cidade. Endereço: Pariser Str. 19


Dicionário rápido:
Oi- Hallo
Tchau- Tschuss
Por favor- Bitte
Obrigado- Danke
Onde fica...?- Wo ist...?
Socorro- Hilfe
Rua- Strasse
Trem- Zug
Praça- platz
Mapa- Karte
Dinheiro- Geld
Água- wasser


Metrô
Há dois tipos de metrô em berlim, o S-Bahn (S), que é de superfície; e o U-Bahn (U), que é o subterrâneo. A passagem é comprada nas máquinas automáticas e valida ANTES de entrar no vagão. 


Aeroportos:


São três: o Tegel, de maior movimento, de onde chega os vôos vindos do Brasil, por exemplo. O Tempelhof, no sul da cidade, atende companhias que vem principalmente da Europa Oriental e algumas empresas aéreas de baixo custo; e o Schonefeld, que atende basicamente empresas aéreas de baixo custo com Ryanair e Easyjet, e fica a 20 Km do centro. 


Lado oriental da cidade: 
Ainda podemos ver o tram, ou o Strassenbahn, o bonde elétrico. São bondes mais simples. O ticket é comprado dentro do tram e valida lá dentro também. Cuidado com a fiscalização, eles andam à paisana! Particularmente gostei de visitar esse lado da cidade, pois ainda há traços da época comunista e até mesmo as pessoas que frequentam esses trens são um pouco diferentes das demais. Os hotéis desse lado também são um pouco mais simples, pra não dizer velhos, mas ao mesmo tempo mais baratos. 
O lado oriental da cidade é onde vemos o Portal de Brandenbourg de frente, ou melhor, a vista onde vê-se os cavalos de frente. Sua construção foi ordenada pelo rei Friedrich Wilhelm II e executada pelo arquitecto Carl Gotthard Langhans. 


Atrações:


Pariser Platz- é o coração da cidade, e foi a divisa entre o lado oriental e ocidental. Saindo da estação Under den Linden, vê-se o portal de Brandemburgo, o Memorial de Guerra soviético e o Parlamento, além da rua Under den Linden. 


Alexanderplatz- é o centro do lado oriental, e foi bombardeado pelos aliados durante a segunda guerra. Lá fica a torre de televisão, a Fernsehturm, construída entre 1965 e 19696 pela RDA (república Democrática Alemã). Tem 368 metros e você pode pegar o elevador e ir até o restaurante giratório do alto (gira a cada 20 minutos). A subida dura 40 segundos!


Rua Under den Linden- essa rua foi construída em 1647 para ligar o castelo ao parque Tiergarten. Se você for até lá caminhando (saindo da Alexanderplastz) passará por vários prédios históricos como o teatro rococó Deutsche Staatsoper  e a Bebelplatz (onde os nazistas queimaram os livros em 1933). 


Ebertstrasse- onde fica o Memorial aos Judeus mortos na Europa, inaugurado em 2005. São vários blocos de concreto com alturas diferentes e com o piso em alturas diferentes, dando a sensação de trsiteza e de estar perdido. 


Potsdamer Platz- é a região "morta" antes da queda do muro de Berlim, a região neutra, que não pertencia a nenhum dos dois lados. Hoje é uma rua moderníssima (ou melhor, super contemporânea!) com lojas, cafés e cinemas.  Perttinho dali fica o Checkpoint Charlie, na rua Friedrichstrasse, 43. O Museu fala da história do Muro de Berlim no Checkpoint Charlie, o ponto de passagem entre os dois lados. Há fotos, pôsters filmes e documentários, principalmente sobre as tentaticas de fuga das pessoas. Também é lá que pode-se encontrar um pedaço do Muro, com stands com textos e história.










Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quer deixar um comentário? Manda aí que responderemos em breve!